Este
livro existe porque ele se faz espontaneamente na relação em que me acomodo
junto da Pessoa de Deus (Shiva). Naturalmente dialogamos conforme o que aqui
se expõe, de modo a expressarmo-nos também desta maneira para a compreensão
humana. Mas, tal compreensão é sempre existente, pois, ela mesma faz parte do
diálogo eterno que há entre nós, eu e o Senhor.
Trata-se
este diálogo de algo inevitável, portanto, entre os princípios masculino e
feminino. De modo que cada qual que venha a entender partes dele ou o texto
todo na íntegra, irá certamente perceber nele algum, muitos ou todos os
padrões eternos que o mesmo diálogo contém.
Como se reconhece o que
é eterno? Pela verdade que se faz reconhecer como algo que quem percebe sempre
conheceu. Este algo parece muito familiar, como o que volta à pessoa que, mesmo
tendo ficado afastada do mesmo por um lapso de tempo impossível de estimar, o
identifica como algo com o que tem bastante intimidade.
O eterno é verdadeiro e
lógico, perfeito e imbatível em seu poder de persuasão da mente que também
funciona de maneira lógica. Ademais, no caso do diálogo que eternamente se faz
entre os princípios masculino e feminino originais, este algo com o qual a alma
se identifica está dentro dela(e) mesma(o). Afinal, ambos os princípios existem
integrados e unidos no Todo que a tudo contém, inclusive, no Todo que se
expressa na sensação de unidade com Deus que a alma autorrealizada atém.
É em torno deste
padrão, que é válido para todas as pessoas, sem exceção, que o Shiva Tantra da
Pessoa de Deus se desenvolve. Este Tantra se faz ao absorver-me na Pessoa de
Deus (Shankara), quem me orienta ao dar-me absorção a Si, de modo que Sua
orientação é a descrição do Tantra, conforme o que, por meio da escrita, eu
consigo traduzir.
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